Para punir o titã Prometeu e seu irmão Epimeteu pela ousadia de furtar o
fogo divino, Zeus armou uma armadilha: Ordenou que Hefesto, o deus-ferreiro do mundo subterrâneo, fizesse a
mulher.
Hefesto fez uma mulher belíssima, fascinante e cada um
dos deuses do olimpo contribuiu com algum atributo para aperfeiçoá-la. Recebeu
de Atena a arte da tecelagem, de Venus a beleza e o poder de sedução, de Hermes
as artimanhas e assim por diante. Por fim, batizou-a como Pandora (pan = todos, dora = presente)
e mandou-a à Terra ao atrapalhado Epimeteu, que, despeito da advertência de seu
irmão para ter cuidado com Zeus e seus presentes, ingenuamente a aceitou.
A vingança planejada
por Zeus estava contida numa grande e
belíssima caixa de marfim, que foi levada como presente de núpcias para
Epimeteu com
a seguinte instrução: jamais, em hipótese alguma, deveria abrir aquela caixa.
Pandora, levada pela
curiosidade feminina, Resolveu abri-la.
Ao fazê-lo descobriu que a caixa continha todas as desgraça da humanidade, ou seja,
nossos vícios: egoísmo,
crueldade, inveja, ciúme, ódio, intriga, ambição, desespero, tristeza,
violência e todas as outras coisas que causam miséria e infelicidade. Rapidamente a fechou, mas todas as
desgraças e calamidades já haviam escapado, restando apenas à Esperança.
Com a liberação de todos nossos vícios, o
paraíso terrestre acabou; o homem e a mulher antes imortais tornam-se mortais,
e assim, conhecem a dor e o sofrimento que antes não existiam. O Fogo Olímpico
que ardia no interior do homem quase apagou. Restou apenas uma centelha que é a
própria Esperança de um dia regressar ao Paraíso Perdido. ®Sérgio.
Senhor Ricardo,
ResponderExcluirdescobri seu blog e gostei muito!
Continue postando, são assuntos úteis, agradáveis de se ler!
Parabéns!
Andressa.