sexta-feira, 23 de março de 2012

JÚLIO VERNE E A APOLLO 11

Júlio Verne foi um dos pioneiros do futurismo e previu a existência de viagens espaciais, submarinos, helicópteros e satélites. Por isso, é considerado pelos críticos literários o precursor do gênero de ficção científica. A descrição de uma viagem à Lua também foi quase profética. O livro Da Terra à Lua (no original em francês De la Terre à la Lune, 1865) é praticamente um rascunho do que ocorreu de fato cem anos depois (1969) com o projeto americano Apollo11:
  A duração da jornada no livro de Júlio Verne é de 97 horas na ficção e da Apollo11 - o primeiro veículo tripulado a circunavegar a Lua – 103.
  O número de tripulantes é o mesmo: três.
  O local de partida da nave: Tampa, nos EUA, apenas a 30 km de distância de onde realmente sairia a Apollo (Flórida) e do pouso o Mar da Tranquilidade, na Lua.
  Ele estimava que a missão custaria o equivalente a $12.1 bilhões de dólares em valores atuais, valor que estava incrivelmente próximo dos 14.4 bilhões que custou a Apollo 11.
  A cápsula de Verne, em forma de bala, media 4,8m de altura e 2,7m de diâmetro. A Apollo media 3,7m de altura e 3,9m de diâmetro.
  Até mesmo o regresso a Terra, com o pouso no Pacífico e o resgate por um navio, é o mesmo; tudo parece ter sido previsto um século antes. ®Sérgio.

A ANOS / HÁ ANOS

Usamos "a" para indicar distância ou tempo futuro:
  As eleições ocorrerão daqui a dois meses.
  Daqui a dois anos ele se manifestará.
  O avião estava a cinco minutos de São Paulo.
  O atirador estava a dois metros de distância.
Usamos "há" para indicar tempo passado, tempo decorrido; é o mesmo que faz:
  Eles saíram há muito tempo.
  Há dois meses Carlos não aparece.
  Ele chegou da fazenda há (faz) um ano.
  Os homens chegaram há (faz) pouco.
Evite, porém, a construção "há muito tempo atrás": ela é pleonástica, redundante. O verbo haver, referindo-se a tempo, dispensa o advérbio [atrás] Escreva simplesmente: há muito tempo. ®Sérgio.