quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FORMAS DE TEXTOS NARRATIVOS

Estes são os mais conhecidos tipos de textos narrativos:
Epopeia: longa narrativa em versos, que ressalta os feitos de um herói, ou envolvendo a história de um povo ou de uma nação. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisséia, de Homero.
Fábula - narrativa curta, geralmente confundida com o apólogo e a parábola. As personagens principais são animais irracionais com comportamentos semelhantes aos dos seres humanos, ou objetos. A finalidade é transmitir uma lição de moral implícita ou explícita. Escrita em versos até o século XVIII, em seguida adotou a prosa.
Romance: é um texto de caráter verossímil, longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo, com espaço e personagens bem definidos.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é uma narrativa intermediária entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. A narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Conto: breve narrativa de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores (conto popular). Caracteriza-se por reduzido número de personagens. Inicialmente, fazia parte da literatura oral e Boccaccio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.
Crônica: confundida com o conto. É uma narrativa breve, ligada à vida cotidiana, em linguagem coloquial e um toque de humor ou crítica.
Ensaio: texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo um ponto de vista pessoal e subjetivo a respeito de certo tema humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, etc.. É menos formal e mais flexível que o tratado.
Parábola: diferencia-se da fábula por utilizar personagens humanas. A finalidade é também transmitir uma lição de moral implícita ou explícita.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar as mais diversas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou imaginárias, humanas ou não. Também transmite uma lição de moral.
Anedota: tipo de narrativa breve que tem o objetivo de provocar o riso. Utiliza-se, geralmente, da linguagem oral, mas pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais. A lenda é mantida por meio da oralidade, até torna-se conhecida, quando, então, é registrada através da escrita. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias. ®Sérgio.

O TEATRO SALTICO

Em Roma havia um estilo pantomímico denominado fábula saltica, com aspectos comuns com a pantomima grega. A fábula saltica tinha uma forma mais definida, podendo ser considerada como mais um predecessor do balé moderno e, essencialmente, uma forma de dança, geralmente séria e, algumas vezes, cômica, mas que contava histórias. Na maioria das vezes apresentava um ator-dançarino e, às vezes, um ator-assistente, com tramas tiradas usualmente da mitologia ou da própria História. A ação do dançarino silencioso era acompanhada por um coro que cantava um texto explicatório e uma orquestra composta de flautas, flautas de pã e címbalos.