domingo, 18 de setembro de 2011

A LENDA DA FORMIGA SAÚVA - Recontando Lendas Populares

Diz a lenda, que no tempo de dantes, havia uma formiga que ganhava a vida costurando. E para ajudá-la, nas muitas costuras, ensinava a filha a coser. Quando saía, deixava deveres de costura para a filha. A formiguinha, porém, ignorava o trabalho e ia para o mato juntar uma porção de folhas que trazia para casa. Então pegava a tesoura e começava a cortá-las.
Quando a mãe chegava e encontrava aquele montão de folhas cortadas, agarrava a filha e lhe dava umas boas chineladas. E isso era todo o santo dia. A formiga já não sabia mais o que fazer para corrigir a filha. Até que um dia, muito zangada, pegou uma corda, amarrou-a pela cintura e a outra extremidade da corda ao pé da mesa. Em seguida saiu para entregar umas costuras, trancando a porta.
Tanto fez a formiguinha, tanto esperneou, tanto espinoteou que o nó da corda foi lhe apertando, arrochando-lhe a cintura que quase a corta em dois pedaços.
Quando sua mãe chegou e a viu naquele estado, com a cintura tão fina por causa do arrocho da corda, teve pena da filha e soltou-a.
Mal se viu solta, a formiguinha sem mais conversa correu para o mato, e toca a carregar folhas para cortar em casa. Sua mãe vendo que não ia conseguir corrigi-la do mau costume botou-a para fora de casa, dizendo:
— Arre! Vai-te embora! Tua sina há de ser cortar folhas, até o mundo se acabar.
Por isso é que a formiga saúva tem cintura fina, uma tesoura na cabeça e só vive cortando folhas. ®Sérgio.

A LEGÍTIMA ARGUMENTAÇÃO

A legítima argumentação, tal como deve ser entendida, não se confunde com o bate-boca estéril ou carregado de animosidade. Ela deve ser, ao contrário, construtiva na sua finalidade, cooperativa em espírito e socialmente útil. Embora seja exato que os ignorantes discutem pelas razões mais tolas, isto não constitui motivo para que os homens inteligentes se omitam de advogar ideias e projetos que valham a pena. (J.R. Whitaker. Apud Garcia Othon M. Comunicação em prosa moderna)