quinta-feira, 19 de julho de 2012

O EXÓRDIO

O exórdio (do Latim exordium = começo) e a parte inicial de um discurso oratório; recebe também o nome de intróito, preâmbulo, prólogo, prefácio.
O exórdio contendo a introdução do discurso, objetiva "ganhar" a simpatia do público para o assunto do discurso. Pode se apresentar de duas maneiras, dependendo do grau de defensibilidade da causa:
Proêmio, quando simples e direto.
Insinuação quando impetuoso, veemente, insinuante.
"No exórdio o orador seleciona, de modo sintético e direto, os fatos que convém e os focaliza da perceptiva que mais lhe favorece o intento, emprestando relevo a alguns e minimizando outros" (Heinrich Lausberg, Manual de Retórica Literária, tr. esp., 1966, vol. I, p. 261). ®Sérgio.

O TEXTO ARQUÉTIPO

O termo vem do grego archéypon = padrão, modelo. Arquétipo é um termo empregado na crítica textual, para indicar o texto que teria dado origem às outras cópias, reconstituível pelo seu confronto ou classificação dos textos em ordem cronológica. O crítico pode, baseando-se no conhecimento do autor e do texto original, sugerir emendas ou correções. 
®Sérgio.

O DISCURSO NA POÉTICA FRANCESA

Na poética francesa, o discurso (discours) costituia um poema didático, em versos alexandrinos, rimados dois a dois (aa, bb, cc, etc.).
Foi introduzido por Du Bellay em 1559 e desenvolvido por Ronsard. Voltaire consagrou sete discursos em versos ao Homem, e nas Méditations Poétiques (1820) Lamartine destinou uma composição a Imortalidade. 
®Sérgio.