segunda-feira, 11 de maio de 2009

AMOR E ÓDIO - Notas Biográficas

Rudolph Binion (psicohistoriador), em seu livro Hitler Entre os Alemães (1984)¹, considera que o ódio de Hitler pelos judeus teria sido motivado por um incidente ocorrido em sua infância: a morte de sua mãe.

Hitler era o quarto filho de Klara, que perdera os três primeiros, ainda pequenos, pela difteria. Cinco anos depois de Adolf, nascia Edmund, que também morreria (de sarampo), e, finalmente Paula, que cresceria junto com Adolf. Em vista da má sorte com os filhos homens, Klara agarrou-se tremendamente ao pequeno Adolf, que também temia perder. Mãe e filho viviam numa intrínseca associação afetiva associação afetiva.

Quando Klara desenvolveu câncer de seio, a aflição tomou conta da vida de Adolf. Desesperado, ele decidiu contratar o Dr. Edmund Bloch, famoso médico judeu, de honorários elevados. O Dr. Edmund deixou-nos, como testemunho, jamais ter visto um jovem tão transtornado com a já esperada morte de sua mãe. Bloch propõe a Adolf, usar como única medida para tentar minorar o terrível sofrimento de Klara, a aplicação de gaze embebida em iodo sobre as feridas cancerosas; deixando bem claro que tal medida poderia envenenar a paciente. O jovem Hitler, talvez esperançoso que tal tratamento trouxesse a cura de Klara, insistiu em que o procedimento fosse realizado e, de fato, Klara morreu da intoxicação provocada pelo iodo.

Na verdade, o iodo apenas abreviou o curso da morte de Klara, muito próxima e inevitável. Hitler sentiu-se culpado pela morte de sua mãe, e por ter permitido o tratamento. Desde então, passou a nutrir um tremendo rancor pelo médico, e, evidentemente, pelos judeus. ®Sérgio.

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1- BINION, Rudolph. Hitler Entre os Alemães. Northern Illinois University Press, 1984. Northern Illinois University Press, 1984.

QUANDO EU A VER ou VIR?

O verbo [ver] quando usado no futuro do subjuntivo precedido de [se] ou de [quando], assume a forma [vir]:
Quando eu vir, quando tu vires, quando ele vir, quando nós virmos, quando vós virdes, quando eles virem.
Se eu vir, se tu vires, se ele vir, se nós virmos, se vós virdes, se eles virem.
Exemplos:
• Quando eles me virem (não verem), ficarão alegres.
 Se vires (não veres) o menino, chama-o.
• Quando eu a vir (não ver) dar-lhe-ei o recado.
 Se nos virmos (não vermos) novamente, contaremos a mãe.
 Quando mamãe vir (não ver) ficará contente.
 Se virdes (não verdesque Joana está errada oriente-a.
Os derivados de o verbo [ver] (antever, precaver, rever etc.) seguem o verbo ver.
Mas atenção: Prover não segue essa norma: Quando (ou: se) eu prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem.
O futuro do subjuntivo do verbo [vir] é [vier]:
Quando (se) eu vier, quando tu vieres, quando ele vier, quando nós viermos, quando vós vierdes, quando eles vierem. ®Sérgio.