quarta-feira, 4 de novembro de 2009

MARY SHELLEY - Grandes Prosadores

Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851), escritora britânica, mais conhecida por Mary Shelley, era filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft, uma das primeiras feministas da História, autora da famosa Declaração dos Direitos da Mulher. Em 1814, Mary, que contava 17 anos, foge com o poeta britânico Percy Bysshe, casando com ele dois anos depois.

O romance que lhe deu fama foi Frankenstein, ou o Prometeu Moderno [1818]. Nele, o doutor Frankenstein desafia a Ciência e a natureza e, como um pequeno deus, cria um ser disforme a partir de restos humanos e do cérebro de um condenado. Mas sua obra não é um simples conto de terror, está cheio de implicações metafísicas sobre Deus e o homem, além das preocupações religiosas. Simboliza a impossibilidade de se opor às leis da natureza e ao poder de criação de Deus. Mary Shelley também editou as obras poéticas do marido. Morreu em 1851, aos 54 anos. ®Sérgio.

Veja Também: (clique no link)

Herman Melville: Moby Dick - Grandes Prosadores.

Alexandre Dumas (Pai) – Grandes Prosadores.

Marie Henri: O Vermelho e O Negro - Grandes Prosadores.

Daniel Defoe: Robinson Crusoé – Grandes Prosadores.

Robert Louis: O Médico E O Monstro - Grandes Prosadores.

Júlio Verne – Grandes Prosadores.

Victor Hugo: Os Miseráveis - Grandes Prosadores.

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Fontes: http://www9.georgetown.edu/faculty/irvinem/

http://www2.lucidcafe.com/ lucidcafe/ library/

NOTAS CURIOSAS (3)

Boa parte das histórias que se conta sobre Arquimedes (287 a.C-212 a.C.) não passa de lenda. Como a de que saiu nu pelas ruas de Siracusa gritando "heureca" (eu achei) depois de perceber que a quantidade de água transbordada em uma banheira é igual ao volume do corpo imerso nela.

O grande Victor Hugo (1802-1885) costumava pedir ao criado que lhe escondesse as roupas; desse modo, não tendo o que vestir, podia ficar em casa para escrever.

Voltaire (1694-1778), após ler a obra de Rousseau (1712-1778), Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, enviou uma cartinha ao autor com os seguintes dizeres: "Quando se lê o seu trabalho, da vontade de andar sobre quatro patas".

Dois dias antes de sua morte, em cinco de julho de 1948, Monteiro Lobato declarou numa entrevista: "Meu cavalo está cansado e o cavaleiro tem muita curiosidade em verificar, pessoalmente, se a morte é vírgula ou ponto final". ®Sérgio.

O CRIME DO CORONEL HONÓRIO

Coronel Honório - fazendeiro rico e viúvo precocemente - não era, nem um pouquinho, um homem virtuoso. Não senhor. Ele estava sempre "de olho" nas senhoras e senhoritas do vilarejo; olhos perscrutadores, vivos e buliçosos. Quando se encantava com uma, perseguia-a até conseguir o que queria. Depois, como uma criança que se enjoou do brinquedo, largava-a.
Ora bem, veio morar no vilarejo, uma bonita moçinha, solteira e de família não conhecida. Não demorou muito para o coronel cortejar, como um galo de quintal, a bonita mocinha. Ela, moça pobre, começou a olhar para Honório, na esperança de arrumar a vida. Uma coisa levou à outra, e um dia, ele transformou a sua bela mocinha, em mãe solteira; e "babau", deixou-a "na mão".
Agora, o vilarejo tinha um menino, uma moça bonita, e um tempo difícil face às despesas crescentes com o filho. Ela, então, começou a fazer pressão sobre Honório para assumir as responsabilidades para com menino. Mas o som de seus soluços morreu no ouvido dele.
Pressionado, o Coronel, arquitetou um plano para eliminar a mocinha que ousava lhe afrontar. Começou a espalhar pela vila o boato de que ela era uma macumbeira, uma bruxa. Acontecera tudo tão rapidamente que a princípio, o vilarejo mal podia compreendê-lo e ficaram em estado de expectativa, como se alguma coisa mais devesse acontecer. Por isso, passaram a temê-la.
O tempo passou e, um dia, a vila incitada pelo coronel, agarrou a "bruxa" e levou-a ante os conselheiros da justiça, que, por sinal, eram "paus mandados" do coronel. Condenaram-na à morte na fogueira por sua magia. A mocinha, já mulher, gritou uma maldição ao coronel, jurando que ele, e a vila, iam carregar para sempre a marca desta injustiça.
Seu pobre filho foi obrigado a assistir sua mãe ser queimada como bruxa. Quando o fogo queimava o corpo de sua mãe, um dos braços caiu próximo a fogueira; seu filho, correndo, atravessou a multidão e, frente à fogueira, pegou o braço e fugiu. Era a única parte de sua mãe que lhe sobrou para enterrar.
Depois da morte do coronel, uma grande pedra tumular foi erguida em sua honra. Algumas semanas mais tarde, uma estranha descoloração começou a se formar sobre a pedra. Era a imagem de um braço de mulher. A lembrança da mulher e sua maldição assustaram o povo da vila; trouxe-lhes a insônia, pois aquilo representava algo fora das leis naturais que conheciam.
Quando uma idéia muito forte obceca uma criatura no momento de morrer, basta isso para mantê-la presa a este mundo material. Tudo provem de um desejo violento, e só quando esse desejo se satisfaz o espírito se acalma.
Removeram a pedra tumular e a atiraram no rio que "atravessava" a cidade. Mas a pedra reapareceu na sepultura do coronel, com a imagem do braço ainda a marcá-la. Quebraram a pedra em pedaços, e colocaram uma nova lápide na sepultura. E o fato se repetiu: a imagem do braço reapareceu na nova pedra, que não pôde mais ser removida, por mais que tentassem. Ela permanece lá até hoje. Lembrança de uma pobre menina enganada em sua inocência e, depois, assassinada pelo Coronel Honório. ®Sérgio.

NOTAS CURIOSAS (2)

No leito de morte, o dramaturgo inglês Robert Greene (1558-1616) escreveu um panfleto para espinafrar o então iniciante Willian Shakespeare (1564-1616). Chamava-o de "gralha emergente" e sugeria que ele era um plagiário.

Dois dos maiores poetas da Espanha, Francisco de Quevedo (1580-1645) e Luís de Góngora (1561-1627) eram inimigos ardorosos? Atacavam-se por meio de poemas. Quevedo chegou a comprar a casa em que o rival morava – só para expulsá-lo.

Dionísio de Trácia escreveu a Téchné grammatiké, a primeira gramática tradicional do ocidente. Um livro de quinze págias e vinte e cinco sessões onde ele apresenta uma explicação da estrutura do grego e constituíram a base das formulações gramaticais posteriores. Esta gramática foi preservada até os dias de hoje. Portanto, a gramática tradicional é herança dos gregos, enquanto que a gramática moderna é fruto de pesquisas lingüísticas. ®Sérgio.

DESTINO OU COINCIDÊNCIA?

Dizem que destino não existe, e sim, escolhas diferentes. Tudo bem, pode até ser. Mas o que aconteceu com os gêmeos Mowforth, chamaríamos, então, de coincidência? Veja:
Na noite de 22 de maio de 1975, John Mowforth, um inglês de 65 anos, começou a se queixar de fortes dores no peito e foi levado às pressas para o hospital de Bristol (Inglaterra). Enquanto isso, seu irmão gêmeo, Arthur Mowforth, a 130 km de distância, em Windsor, sem saber o que se passava com John, sofreu subitamente um colapso cardíaco e também foi levado ao mesmo hospital.
Os irmãos faleceram naquela mesma noite, no mesmo hospital, com uma diferença de apenas alguns minutos, sem que tivessem conhecimento um do outro da fatalidade que os uniria na morte.
Coincidência?
Tem mais. Em se tratando de coincidência, o rei Humberto I, da Itália, e o proprietário de um restaurante, onde ele jantou certo dia em 1900, são campeões mundiais. As semelhanças físicas ente o soberano e o dono do restaurante eram tão acentuadas que o rei mandou chamá-lo; depois de alguns minutos de conversa, descobriu que tinham o mesmo nome, eram casados com mulheres chamadas Margarita e o restaurante tinha sido inaugurado no mesmo dia que o rei Humberto fora coroado. Diante de tantas "coincidências", o rei convidou o dono do restaurante para um festival de atletismo que seria realizado em Monza no dia seguinte. Durante a reunião, informaram ao rei que seu convidado não compareceria, pois fora morto a tiros naquela manhã. Na noite desse mesmo dia, um anarquista de nome Gateano Cresci matou o rei a tiros. Isso é verdade histórica Leo, embora não conste no Guinness World Records, o livro de recordes.
Coincidência?
Em fatos como esse, é, realmente, muito comum as pessoas negarem o fator destino e afirmarem que só pode ser uma grande coincidência. Mas aquelas que acreditam nascermos pré-destinados, diriam que esses homens cumpriram o designo divino; e as circunstâncias que os afetaram, é a mais pura evidência da força divina, conduzindo os acontecimentos de nossas vidas.
Eu não sei o que dizer; mas que há algo de misterioso nesses dois casos, isso há. É ou Noé? ®Sérgio.

NOTAS CURIOSAS

O bispo Irlandês James Ussher (1581-1656) somou a idade dos profetas e fixou a criação do mundo na noite que antecedeu o dia 23 de outubro de 4004 a.C., às nove horas, um domingo, no calendário Juliano. Ussher calculou também o dia da expulsão de Adão e Eva do Paraíso (segunda-feira 10 de novembro de 4004 a.C.) e a data em que a Arca de Noé encalhou no monte Ararat depois que as águas do dilúvio baixaram: quarta-feira, cinco de maio de 2348 a.C.

José de Alencar (1829-1877) era filho do padre José Martiniano de Alencar. O escritor foi fruto de uma união ilegal do padre com a prima Ana Josefina de Alencar.

J.K Roling (escritora de Harry Potter) começou a escrever seu primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em guardanapos dum bar que freqüentava e, ao terminar o livro, ficou com uma terrível dúvida: usar o dinheiro que tinha, no momento, para comprar o leite de sua filha ou usá-lo para mandar seu livro à editora. Hoje é milionária! Coisas da vida. ®Sérgio.