Andrômeda era filha do
rei Cepheus e da rainha Cassiopeia da Etiópia. Sua mãe, a rainha Cassiopeia,
era uma mulher excessivamente presunçosa que ousou dizer ser mais bonita que as Nereidas, um
grupo de 50 ninfas do mar de extraordinária beleza, filhas do deus Nereu, que geralmente era visto
acompanhando Poseidon. As Nereidas ficaram tão ofendidas pela arrogância
da vaidosa rainha que imploraram a Posseidon que a punisse. Em resposta ao
apelo das Nereidas, Poseidon, irmão
de Zeus e deus do Mar, enviou o monstro marinho Cetus, para devastar a Etiópia e o reino da rainha vaidosa. O
rei desesperado, perguntou ao oráculo de Zeus, o que ele devia fazer
para acalmar a ira de Posseidon; o
oráculo anunciou que não haveria paz enquanto o Rei não sacrificasse a sua belíssima
filha virgem Andrômeda para o
monstro do mar. Desse modo, o rei não teve outra escolha a não ser sacrificar a filha,
acorrentando-a em um rochedo para que
ela fosse devorada.
Assim foi feito; Cepheus acorrentou Andrômeda a um rochedo na
costa do Mediterrâneo, em Jaffa, onde presentemente está a cidade de Tel Aviv (Israel),
à espera da aproximação do monstro. Perseu, após ter assassinado górgona Medusa, retornava a sua cidade, quando
encontra Andrômeda preste a ser devorada pelo monstro do mar; ele mata Cetus,
liberta Andrômena e se casa com ela, apesar de ter sido prometida a Phineus.
Após o casamento, Andrômeda partiu
com Perseu para Argos e, em seguida, para Tirinto, onde viveram por muito
tempo, tendo seis filhos: Alceu, Electrião, Estênelo, Helio, Mestor e Perses; e
uma filha, Gorgófona.
Após sua morte, ela foi
colocada por Atena entre as constelações do céu, perto de Perseu e Cassiopeia. ®Sérgio.
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