domingo, 6 de fevereiro de 2011

ÉRAMOS INFINITAMENTE FELIZES

Declina o sol no horizonte;
Alongam-se as sombras;
Perde-se na penumbra o contorno das coisas...
O vento rodopia pelas árvores;
Caem as folhas murchas;
Paira no espaço uma paz imensa...
Anoitece.
A solidão é quase completa.
Aprendi com meu pai a saborear, sobremaneira, a solidão e o silêncio que reinam na natureza quando o sol se põe. Nessas horas de mistério e calma, sentávamos debaixo de nosso arvoredo, e surpreendíamos os segredos da noite; os amores das árvores; os gemidos do vento. E éramos infinitamente felizes! ®Sérgio.

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