sábado, 8 de janeiro de 2011

VIRANDO O ANO SEM SIMPATIAS

Nesta passagem do ano-velho para o ano-novo, resolvemos (a família) despojarmos-nos das tradicionais simpatias que costumávamos realizar em todas as outras passagens de ano.
Comecei abolindo a mania de usar roupa branca; francamente, toda noite de Ano-Novo, parecia que tínhamos, aqui em casa, reunião da Associação Médica ou de Enfermagem.
Foi um alívio não ter mais de guardar a rolha do champanhe estourado. Digo alívio porque no final do ano passado, foi o "ó do borogodó" achar o pedaço de cortiça, com todo o álcool na "cachola".
Manter as minúsculas sete sementes de romã e uma folha de louro no porta-moeda da carteira era um verdadeiro milagre.
O pior era pisar com o pé direito exatamente à meia-noite e dar três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar uma gota e depois, jogar todo o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar. Imagine todos pisando com o direito o tempo todo minutos antes da meia-noite, depois dando pulinhos e lavando o ambiente com champanhe. Dava a impressão de estarmos no hospício.
Salve-se quem puder!
É comum ouvir que nós, somos um povo muito supersticioso. Creio ser verdade. Entretanto, não sou uma pessoa supersticiosa, porque a pessoa supersticiosa possui apego infundado a qualquer coisa que lhe dizem, crê em fatos sem fundamento real. As simpatias que fazíamos, eram apenas formalidades, costumes passados de avós para netos, e assim, de geração a geração. É ou Noé? ®Sérgio.

2 comentários:

  1. Inovar é preciso meu amigo, eis a receita!

    Abraços renovados por mais 365 dias!

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  2. Bem, nós comemos arroz com lentilha, como sempre...Sei lá para que mas acho que é porque gostamos...

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