domingo, 6 de junho de 2010

O MANIFESTO TÉCNICO DA LITERATURA FUTURISTA

Em 1912, escritor Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944), publica em Milão, o Manifesto Técnico da Literatura Futurista, propondo:
    A destruição da sintaxe;
    O emprego do verbo no infinitivo;
    A abolição do adjetivo, do advérbio e da pontuação;
    A supressão dos elementos de comparação;
    Dispor os substantivos ao acaso, como nascem;
    A supressão do "eu";
    O uso de símbolos matemáticos e musicais.
Não seria sem razão afirmar que Marinetti abriu caminho para uma geração de escritores que empregaram uma estética liberada dos usos e da lógica tradicionais.
A respeito disso, ou melhor, da liberdade poética, Manuel Bandeira escreveu: "O verso livre foi uma porteira aberta para os maus artistas. Mas há um mata burro nessa porteira aberta. E o que se está vendo é muita perna quebrada nesse mata-burro insidioso." (M. Bandeira, in: Andorinha, Andorinha.) ®Sérgio.

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